terça-feira, 15 de maio de 2012

PLANETA GELADO: A última fronteira





Na última fronteira, revelamos as extraordinárias riquezas das regiões polares, que atraem as pessoas a esta região há milhares de anos. Hoje sua sobrevivência depende de uma combinação entre conhecimentos antigos e tecnologia de ponta.

A maioria dos habitantes do Ártico vive na Sibéria, em cidades como Norilsk - a mais fria do planeta - ou na tundra, onde tribos como os Dolgans sobrevivem da criação de renas. No litoral, os habitantes tradicionais ainda caçam morsas em barcos abertos - é um trabalho perigoso, mas uma morsa grande é suficiente para alimentar uma família por semanas. Atualmente, os colonos migram para o Ártico em busca de seus minérios abundantes: as Forças Armadas dinamarquesas defende o direito às riquezas minerais da Groenlândia com uma patrulha de cães de trenó, que percorrem mais de três mil quilômetros ao longo do inverno. No céu, as espetaculares auroras boreais podem interromper o fornecimento de energia. Por esta razão, os cientistas monitoram constantemente o céu, lançando foguetes para liberar uma nuvem de fumaça brilhante a 100km de altitude.
A Antártida é tão remota e fria que as primeiras pessoas exploraram o continente há apenas um século. A cabana do capitão Scott ainda está de pé, como uma homenagem à memória desses aventureiros. Atualmente, os experimentos científicos são a única atividade humana permitida aqui: submarinos-robôs são enviados às profundezas do mar em busca de novas formas de vida, que também são encontradas em um labirinto de cavernas de gelo no cume de um vulcão ativo. No céu, enormes balões são lançados na atmosfera mais pura da terra para detectar raios cósmicos.
No Polo Sul, existe uma base de pesquisa projetada para suportar os invernos mais extremos do mundo. Isolada do mundo exterior durante seis meses, a base é totalmente autossuficiente, e conta até com uma estufa.

 

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