Você apareceu, você surgiu, você riu, você ficou, você sumiu, você voltou.
Como quem não quisesse nada, nada além de uma informação, nada além do que um momento, nada além do que um dia, você permaneceu.
No começo foi estranho, depois me acostumei, em seguida gostei, posteriormente desejei.
Como quem não quisesse nada, nada além de uma conversa ao fim do dia, você permaneceu.
Nos primeiros fins de tarde foi estranho, depois me acostumei, em seguida gostei, posteriormente desejei.
Como quem não quisesse nada, nada além de um bom dia bem cedinho, você permaneceu, ou melhor, enviou quase todos os dias, um simples e verdadeiro bom dia.
Nas primeiras manhãs foi estranho, depois me acostumei, em seguida gostei, posteriormente desejei.
Como quem não quisesse nada, a amizade surgiu, o companheirismo dominou, e a afinidade brotou.
Foi estranho, ah como foi estranho, um estranho que não era mais estranho, fazia parte da minha rotina.
Como quem nunca quisesse nada, você sumiu, desapareceu...
Não mais, conversas diárias noturnas, não mais risadas, não mais piadas, não mais bom dia, não mais nada.
Apenas o pensamento.
Pensamento que perdurou alguns dias, ou teria sido meses?
Num determinado dia, desisti de contar os dias que havia passado sem você.
Decidi começar do zero, do dia zero sem você.
Foi quando... Sem querer querendo, surgiu. Surgiu de novo.
Surgiu da mesma forma.
Surgiu de verdade e inteiramente.
Foi quando sem querer surgiu...
Sentimento.
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