Os gafanhotos não podem escravizar outros insetos, como acontece no filme “Vida de inseto“. Na verdade esse é uma característica das formigas, pois elas podem escravizar outras formigas da mesma ou de outra espécie, por meio de uma substância liberada que se chama feromônio. Elas liberam essa substância no solo e as outras formigas as seguem.
As galinhas não são tão burras como mostra no filme “A fuga das galinhas“. Elas tem uma hierarquia dentro do galinheiro, e podem saber quem são as chefes e as subordinadas. As mandantes tem alguns privilégios, como comer antes das outras. Mas como no filme em momentos de pânico diante de um predador, elas correm para todos os lados, não sabem como agir com o perigo iminente.
Um peixe não pode sofrer perda de memória como a Dori do filme “Procurando Nemo“. Dificilmente este fenômeno aconteceria com um peixe, pois eles não precisam da aquisição da memória como nós. O comportamento desses animais é baseado na intuição. Peixes não precisam lembrar de uma experiência ruim para saber que o tubarão é uma ameaça, por exemplo, isso é intuitivo!
As esponjas não podem se alimentar de siris como no desenho “Bob esponja“. Os poríferos, filo ao qual pertencem as esponjas, são filtradores, então a água penetra em seus corpos por meio dos poros e suas células capturam partículas alimentares presentes na água. Um siri pode estar morto em decomposição ao lado da esponja que ela não vai ter como se alimentar dele.
Macacos realmente podem roubar como no filme “Rio“. Ao chegar em safáris do continente africano, os visitantes logo recebem instruções claras para que cuidem dos seus objetos pessoais, pois os babuínos costumam roubar as pessoas. Mas não são todos que fazem isso. De um modo geral, os macacos preferem fugir quando tem contato com humanos. Mas macacos que estão acostumados à presença de pessoas podem não só perder o medo como “pegar emprestado” seus pertences.
Extraído de: http://diariodebiologia.com/2012/02/mitos-e-verdades-sobre-animais-dos-desenhos-animados/
Nenhum comentário:
Postar um comentário