Jeremy Wade pretende conscientizar as pessoas de que esses seres estranhos estão muito mais ameaçados pelo homem do que realmente representam um perigo. Segundo ele, para começar a se preocupar com esses bichos, é preciso saber que eles existem.
Além disso, a presença dos animais é um indicador de saúde dos rios, destaca o biólogo. Quando pesca algum, faz registros e depois o devolve à água.
Jeremy Wade segura exemplar de peixe-tigre-golias, natural do rio Congo, o 2º maior da África (Foto: Caters)
O maior indivíduo dessa espécie já visto tinha 1,5 metro de comprimento e pesava 70 kg, o equivalente a um lutador profissional.
O destemido aventureiro também já enfrentou uma arraia nas margens do rio Paraná, na Argentina. A maioria delas tem um ou mais ferrões na cauda, usados como forma de autodefesa.
O biólogo já observou lutas de salamandras japonesas e nadou com um peixe-gato indiano de mais de 70 kg. Conheceu, ainda, um peixe-pulmão africano que tem a capacidade de respirar oxigênio, e espécies bizarras australianas.
De acordo com Wade, muitos desses bichos são "mal interpretados", pois só atacam quando se sentem ameaçados ou veem seus filhotes em risco, como é o caso do peixe cabeça-de-cobra (Channa micropeltes).
Nenhum comentário:
Postar um comentário