1. Árvore da Vida: Há 400 anos ela vive solitária no meio do deserto do Bahrein, graças às raízes profundas e extensas. Cerca de 50 mil turistas percorrem 2 km de areia fina para ver de perto a Sharajat-al-Hayat, como é chamada a árvore no idioma local – diz a lenda, inclusive, que ela fica no mesmo local do bíblico Jardim do Éden.
2. Árvores de Circo: O fazendeiro Axel Erlandson começou a brincar com a aparência das árvores até que montou uma fazenda na Califórnia, na década de 40, para expor suas Árvores de Circo – ele podava, vergava e inseminava as plantas em formas fantásticas. Para a Árvore Cesto, por exemplo, ele plantou 6 mudas em um círculo e depois as enxertou uma nas outras para formar os padrões geométricos que desenham o tronco acima.
3. Baobás: Com troncos que podem armazenar até 120.000 litros d’água, elas se tornaram símbolo do Senegal e a árvore nacional de Madagascar (que possui a maior variedade: seis espécies). Entre 25 m de altura e 7 m de diâmetro, os baobás crescem em zonas áridas e sofrem intervenções humanas, como construção de cômodos e até banheiros no interior do seu tronco.
4. Banyan: O templo Ta Prohm, no Camboja, foi cenário do filme Tomb Raider. A construção é marcada pelas raízes gigantes das árvores que crescem para cima, ao redor e através das suas paredes. Na Índia, aliás, as pessoas acreditam que a árvore realiza desejos e traz sorte.
5. Cajueiro de Pirangi: A praia de Pirangi, na cidade de Parnamirim, RN, virou ponto turístico por ter o maior cajueiro do mundo – ele cobre uma área de 750 m2. Isso acontece porque os pesados galhos pendem e se curvam para o solo, até que dão novas raízes e começam a brotar novos cajueiros a partir da mesma árvore.
6. Carvalho: A Chapelle Chêne (Capela de carvalho) é um carvalho que hospeda, no tronco oco, duas capelas construídas em 1669 – uma escada em espiral leva os peregrinos até os templos. A árvore, que fica em Allouville-Bellefosse, França, tem entre 800 e 1200 anos, 15 m de altura e 16 m de circunferência.
7. Cipreste: A Árvore de Santa María del Tule, no México, é um cipreste (Taxodium mucronatum) de mais de 2 mil anos. Esta é uma das maiores do mundo, com 42 m de altura, volume de cerca de 817 m3 e peso estimado de 636 toneladas. Por conta do seu tamanho, os nódulos que surgem nos troncos formam figuras que atraem visitantes.
8. Dragoeiro: A casca e folhas cortadas secretam uma resina avermelhada, batizada como sangue de dragão, que era usada na Europa para produzir remédios ou tingir madeira e tecidos. O dragoeiro (Dracaena draco) é natural da Península Ibérica, mas também pode ser encontrado em abundância nas ilhas Canárias (Espanha) e em alguns pontos do arquipélago de Madeira e Açores (Portugal).
9. Sabina: O vento forte causa a deformação nos troncos da maioria das Sabinas (Juniperus phoenicea) da Ilha de El Hierro, no arquipélago espanhol das Canárias. A árvore foi descartada para a fabricação de móveis por conta de sua fragilidade, mas virou atração turística, especialmente durante a Semana Santa.
10. Sequoia: Reconhecidas pelo grande porte e longevidade, as sequoias podem passar dos 100 m de altura e viver por milênios. A espécie tem um tronco avermelhado e bastante robusto. Ela é tão forte que a árvore Chandelier, que fica em Legget, na Califórnia, teve sua base perfurada na década de 1930 para virar um túnel para carros.
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